10 de maio de 2016

Imperialismo, militarismo e propaganda nos Estados Unidos, parte 3

Por Icles Rodrigues

Por fim, postamos a terceira parte deste artigo sobre o Imperialismo, o militarismo e a propaganda nos Estados Unidos. Depois de a parte 1 focar no século XIX e começo do XX, e a segunda parte focar entre a Primeira Guerra Mundial e o fim da Guerra Fria, postamos a última parte, dedicada a apresentar este tema a partir da Guerra do Golfo até a invasão do Iraque.


PARTE 3
DA GUERRA DO GOLFO AO PÓS-11 DE SETEMBRO

Após a ‘ameaça comunista’ perder força, como o ‘outro’ a ser enfrentado para evitar a subjugação, novos inimigos precisavam ser inventados; entre eles estavam os cartéis de drogas da América Latina, que inundaram os noticiários nos EUA por algum tempo, dando lugar, em seguida, à Guerra do Golfo.

Julgamos ser impossível discorrer sobre a Guerra do Golfo sem traçar paralelos claros com o papel ativo da mídia na construção dos surtos de ‘patriotismo’, na divulgação de informações oriundas de fontes ‘oficiais’ – que se mostraram claramente manipuladas em diversas oportunidades –, e na supressão de vozes dissonantes no meio da paranóia belicista.

‘Patriotismo’ e ‘apoio às tropas’

Quando, em 1990, o Iraque invadiu o Kuwait, os Estados Unidos prontamente se posicionaram contra a invasão. Rapidamente iniciou-se uma intensa pressão midiática objetivando transformar Saddam Hussein em um monstro que ameaçava quaisquer estabilidades no Oriente Médio, ameaçando o indefeso Kuwait e até mesmo a Arábia Saudita. Assim que a invasão ocorreu,
o governo americano começou imediatamente a criar consenso para a intervenção armada e, depois, a fazer propaganda da solução militar para a crise, no que a grande mídia agiu como cúmplice dócil. Quando o governo Bush enviou um grande contingente para a região, a grande mídia aplaudiu e transformou-se em canal de mobilização de apoio para a ação norte-americana.[1]

Ao contrário do que a mídia informava, no entanto, Saddam Hussein desejou resolver a questão a partir da diplomacia, mas a via diplomática não era interessante aos Estados Unidos. O Iraque prometeu livrar-se de suas armas, desde que os demais países do Oriente Médio fizessem o mesmo. Essa não foi uma opção válida para os EUA, que não colocariam Israel – seu aliado de longa data e único país possuidor de armas nucleares da região – contra a parede de tal maneira.[2] Além do mais, a legislação sobre ajuda estrangeira dos Estados Unidos proíbe qualquer envio de recursos a países que desenvolvam armas nucleares secretamente, coisa que os estadunidenses fazem há muito tempo.

E, conforme dito acima, a propaganda teve um papel fundamental neste conflito, exagerando quanto ao contingente militar iraquiano, escondendo qualquer intenção de resolução do conflito por vias diplomáticas, afirmando a suposta intenção de Hussein de invadir a Arábia Saudita, entre outras distorções dos acontecimentos. Houve, inclusive, uma ‘autocensura’ dentro dos veículos midiáticos, resultando na demissão de diversos repórteres que expusessem opiniões críticas,[3] atacando os princípios mais básicos da liberdade de expressão que são tão hipocritamente defendidos por alguns nos Estados Unidos.

Houve, no entanto, manifestações e vozes discordantes frequentemente atuando. Apesar disso, estas costumavam ser apresentadas em justaposição com manifestantes árabes queimando a bandeira estadunidense, de forma a demonstrá-las como antipatrióticas.
Os manifestantes americanos eram retratados como uma turba indisciplinada, marginais cabeludos; seu discurso raramente era citado, e a reportagem focalizava mais a repetição de slogans, ou imagens de passeatas, cujos contexto e interpretação eram fornecidos pela fala do repórter. Os principais jornais e revistas também deixaram de cobrir o novo e fervilhante movimento antibélico. Portanto, assim como a mídia construiu simbolicamente uma imagem negativa dos manifestantes antibélicos dos anos 1960, mostrando-os como irracionais, antiamericanos e anarquistas, também as redes de TV apresentaram o movimento antibélico que surgia nos anos 1990 com uma aparência predominantemente negativa.[4]

A partir deste ponto é importante citar o que alguns pesquisadores classificam como ‘apoio a ideias abstratas’. É parte fundamental da propaganda militarista que objetiva dispersão de críticas e ‘fabricação do consenso’ que abstracionismos sejam alçados à categoria de objetivos reais a serem atingidos. O mais célebre, talvez, seja o discurso de ‘apoio às tropas’. “Os efeitos da guerra sobre as famílias americanas foi um tema constante; o patriotismo e o apoio às tropas era um refrão permanente dos comentadores”,[5] aponta Kellner. Chomsky vai mais além:
Slogans de relações públicas como “apóie nossas tropas” não significam nada. Significam tanto quanto saber se você apóia as pessoas de Iowa. É claro que existe uma questão por trás disso que é a seguinte: você apóia nossa política? Mas essa é uma pergunta que não pode ser feita porque você não quer que a população reflita sobre isso. [...] Portanto você mantém as pessoas ocupadas discutindo sobre o apoio às nossas tropas. Quem seria capaz de dizer: “É claro que eu não apóio as nossas tropas”?[6]

O mesmo pode-se dizer da ideia de patriotismo, muito evocado, mas aparentemente nada discutido. Torna-se antipatriótico discordar das ações governamentais, dos líderes que comandam o ‘rebanho assustado’ rumo a uma guerra que é representada como de vital importância e interesse não apenas para os Estados Unidos, mas para a paz e a justiça.

Assim como estes abstracionismos são fundamentais na propaganda, como dito acima, é fundamental compreender o seu papel e sua aplicação prática nos momentos onde o consenso precisa ser atingido pela propaganda governamental. Da mesma forma como ela foi usada – de forma muito bem sucedida em diversos aspectos – na Guerra do Golfo, ela reapareceria futuramente pouco mais de dez anos depois, na segunda investida ao Iraque.

A investida contra o Iraque: justificativas implausíveis

“Em seis meses [desde o 11 de Setembro], nos transformamos no povo mais beligerante da terra. Como é que isso aconteceu?” Esta foi a indagação de James Carroll, do Boston Globe.[7] Desde a Guerra Civil, na segunda metade do século XIX, os atentados de 11/09 foram o primeiro ato de violência maciça perpetrado em solo estadunidense; se levarmos em conta que foi um ataque originado fora do país, podemos dizer que esta foi a primeira agressão desta categoria ocorrida no território do Estados Unidos. E um evento desta magnitude foi a ferramenta perfeita de disseminação de medo na população, como é de costume nos EUA; “o terrorismo internacional, narcotraficantes, árabes enlouquecidos, ou Saddam Hussein, o novo Hitler, pronto para conquistar o mundo. Os monstros continuam a surgir, um após outro”.[8] Esta população, amedrontada, se torna mais passível de se submeter à promessas de segurança e justiça feitas por seus líderes.
 
Atentados ao World Trade Center, 11 de setembro de 2001
Não tardou para, após os atentados de 11 de setembro, os Estados Unidos buscarem a criação de um consenso sobre a participação do Iraque nos atentados e sobre uma suposta ligação de Saddam Hussein com a Al-Qaeda, por mais implausível que fosse um governo secular como o do Iraque financiar grupos extremistas relacionados com extremismos de cunho supostamente religioso.

Imediatamente após os ataques terroristas de 11 de setembro 2001, a partir do momento que ficou estabelecido que a responsabilidade sobre estes era, provavelmente,  da Al-Qaeda, o secretário de Defesa Donald Rumsfeld e seu adjunto Paul Wolfowitz solicitaram ao subsecretário Douglas J. Feith a organização de uma unidade especial de inteligência dentro do Pentágono. “Seu propósito específico seria encontrar vínculos entre a Al-Qaeda e o regime do presidente Saddam Hussein, do Iraque, embora a própria CIA não acreditasse na existência disso”.[9]

Apesar do aparente anacronismo, é muito mais plausível afirmar que a Al-Qaeda tinha mais ligações com os Estados Unidos do que qualquer possível relação com o Iraque, ainda que fossem mais antigas; afinal, entre 1979 e 1989 a CIA forneceu cerca de 2 bilhões de dólares em armamentos para os mujahideen (“guerreiros da liberdade”) – grupo de onde sairiam alguns dos membros da Al-Qaeda, entre eles, Osama Bin Laden – para resistirem à influência soviética no Afeganistão.[10]
        
E a propaganda teve considerável sucesso.
Cerca de 75% [dos estadunidense] dizem que os Estados Unidos não deveriam ter atacado o Iraque caso o país não dispusesse de armas de destruição em massa ou não tivesse ligação com a Al-Qaeda. Mas aproximadamente 50% concordam com o ataque. E isso depois que o Grupo de Supervisão do Iraque mostrou que não havia armas de destruição em massa nem programas para sua fabricação e que não havia relações com a Al-Qaeda.[11]

Por trás de todo esse interesse na efetividade da propaganda estão, obviamente, interesses políticos e econômicos. Os interesses políticos têm relação direta com o posicionamento estratégico do Iraque na região do Oriente Médio. Já os interesses econômicos passam por um levantamento dos principais nomes da política estadunidense da administração Bush filho.

Interesses econômicos na intervenção militar

O mais interessante em se analisar o interesse na propaganda contra o Iraque está, em minha opinião, no ‘quem é quem’ da política estadunidense do governo de George W. Bush, todos ligados de alguma forma a setores beneficiados com a guerra – fora o fato de tanto Bush pai quanto Bush filho terem sido nomes proeminentes em empresas petrolíferas, tendo o primeiro até fundado a Zapata Offshore Oil Company, em 1954, fundida com outra empresa e transformada na Pennzoil, em 1963. A venda dessas ações tornou Bush pai um multimilionário.[12]

Percebam quem eram alguns dos principais nomes do staff político de George W. Bush:

a) Condoleezza Rice: do cargo de professora em Stanford, passou para a diretoria da Chevron[13] em 1991, depois de ter trabalhado um ano no Conselho de Segurança Nacional de Bush pai, e cujo cargo lhe rendeu altos salários e ações. Teria se afastado do cargo dez anos mais tarde, dias antes de se tornar a assessora de segurança nacional de Bush filho.

b) Dick Cheney: secretário de Defesa de Bush pai e vice-presidente de Bush filho, contribuiu para consumar o acordo entre a Chevron e o Cazaquistão, na sua condição de membro do Conselho de Petróleo do Cazaquistão quando esteve fora de cargos oficiais. Foi presidente da Alliburton Company de Houston, no Texas, e nesta época (fim da década de 1990) vendeu cerca de 23 milhões de dólares em equipamentos de perfuração de poços de petróleo ao Iraque.[14]

c) James A. Baker III: ex-secretário de Estado e autor intelectual do esquema para levar a Corte Suprema a nomear Bush filho presidente dos Estados Unidos em 2001, é sócio da firma de advocacia Baker Botts, de Houston e Washington e teve um papel nas negociações entre a Chevron e o Cazaquistão. A firma de Baker tem escritório em Baku com uma equipe de cinco advogados, e Baker é membro do conselho consultivo da Câmara de Comércio Estados Unidos-Azerbaijão, tal como Dick Cheney.

d) Richard Armitage: um dos veteranos artífices da guerra anti-soviética no Afeganistão patrocinada pelos Estados Unidos nos anos 1980 e subsecretário de Estado da segunda administração Bush.

e) Brent Scrowcroft: mentor e chefe de Rice quando ele era o mais graduado assessor de segurança nacional de Bush pai, é membro do conselho da Pennzoil, grande investidora nos consórcio de petróleo no Cáspio.[15]

O interesse no petróleo do Golfo Pérsico e o controle desta matéria-prima no Oriente Médio são consensuais entre quaisquer pesquisadores sérios a respeito do tema. O interesse em atacar o Afeganistão em 2001 estava, invariavelmente, atrelado ao fato do governo talibã impedir a passagem de um oleoduto pelo território afegão, planejado pelos Estados Unidos. Além do mais, pesa também o fato de que Donald Rumsfeld, secretário de Defesa, solicitou um ataque imediato ao Iraque nas horas que se seguiram aos atentados de 11 de setembro. No entanto, o presidente Bush foi aconselhado a preparar a opinião pública antes de um ataque como aquele. O Afeganistão era um alvo muito mais prático naquele momento.[16] O mesmo pode se dizer do caso do Iraque. Como aponta Chomsky, o Golfo Pérsico “é uma imensa fonte de poderio estratégico e riqueza material. E o Iraque é absolutamente primordial na região. O Iraque possui a segunda maior reserva de petróleo do mundo, e seu óleo é facilmente acessível e barato”.[17]

Outra questão econômica que diz respeito a esse assunto são os investimentos de dinheiro público em gastos voltados para a empreitada militarista, como nos investimentos realizados na Boeing. “É do interesse nacional (...) manter o nosso único fabricante de aviões comerciais em boa forma nestes tempos difíceis”,[18] comentou a senadora de Washington Patty Murray, sobre a empresa – sediada em Washington. Murray, junto da senadora Maria Cantwell e o senador Ted Stevens votaram a favor de incluir no orçamento de defesa nacional de 2003 um valor aproximado de 30 bilhões de dólares durante uma década em contratos com a Boeing, da qual Stevens recebeu cerca de dez mil dólares para sua campanha de reeleição e mil para seu comitê de campanha, isso em 2000, fora mais 3 mil adicionais em 2001.[19]

Outra questão é o número de oficiais ou membro da indústria de armamentos em cargos do governo.
Em 2001, a administração de George W. Bush preencheu vários dos principais postos diplomáticos com militares ou civis adeptos do militarismo, incluindo o secretário de Estado Colin Powell – ex-chefe do Estado-Maior Conjunto – e o subsecretário de Estado, Richard Armitage, que tinha sido subsecretário de Defesa na administração Reagan. No Pentágono, Bush nomeou Peter B. Teets, ex-presidente e principal executivo da Lockheed Martin Corporation, para o lugar de subsecretário da força aérea, Thomas E. White, ex-general-de-brigada e ex-executivo da Enron Corporation, para a posição de secretário do exército (demitiu-se em abril de 2003); Gordon England, vice-presidente da General Dynamics, para secretário da marinha; James Roche, executivo da Nortrop Grumman e general da reserva, como secretário da força aérea. Note-se que a Lockheed Martin é a maior fabricante mundial de armamentos, com vendas de equipamento militar no valor de 17,93 bilhões de dólares em 1999. Em 26 de outubro de 2001, o Pentágono firmou com essa empresa um contrato de 200 bilhões de dólares, o maior da nossa história, para que ela construísse o F-35, um avião de combate que poderia ter sido útil durante a Guerra Fria, mas que não parece ter qualquer relevância no que concerne às prováveis necessidades militares do século XXI.[20]

Além disso, uma série de empresas privadas são contratadas para auxiliar na administração das diversas bases ao redor do globo, relação que se torna duvidosa ao se constatar que se tratam sempre das mesmas empresas bem relacionadas, e não empresas selecionadas de forma competitiva como se esperaria.[21]

De acordo com os interesses privados daqueles que tocam as rédeas do país, alunos aplicados dos propagandistas do passado e de nomes como Walter Lippmann, a propaganda é necessária para a mobilização de recursos públicos para as incursões militares ao resto do mundo. Chomsky dá um bom exemplo dessa necessidade:
No caso de um Estado totalitário ou militarista, como se diz hoje em dia, é fácil. Você apenas segura um cassetete sobre suas cabeças e, ao saírem da linha, você arrebenta seus crânios. Mas, na medida em que a sociedade se torna mais livre e democrática, você perde esta capacidade. Portanto você tem que recorrer às técnicas da propaganda. A lógica é clara: a propaganda está para a democracia assim como o cassetete está para o Estado totalitário.[22]

Em outras palavras, a invasão no Iraque se mostra uma extensão da primeira Guerra do Golfo, não uma reação às atividades terroristas de grupos extremistas.

Conclusão

Este artigo, dividido em três partes, buscou apresentar uma modesta revisão bibliográfica acadêmica concisa e, de modo a apresentar  uma bibliografia que pode ser útil não apenas a historiadores, mas também a quaisquer outros interessados em estudar o expansionismo e o imperialismo dos Estados Unidos. Mais do que isso, mostra como o militarismo e a propaganda andam de mãos dadas no país, estabelecendo uma relação histórica muito sólida.

Terminamos nossa análise falando sobre a invasão ao Iraque, mas desde então a atuação dos Estados Unidos através do globo não deixou de cessar. Infelizmente, estudar o imperialismo do Tio Sam é um trabalho sempre em andamento.








Bibliografia

BEARD, Charles A.; BEARD, Mary R. A basic history of the United States. Philadelphia: The New Home Library, 1944.

CHOMSKY, Noam. Ambições imperiais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006, p. 113.

______. Controle da mídia: os espetaculares feitos da propaganda. Rio de Janeiro: Graphia, 2003.

______. O que o Tio Sam realmente quer. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1999.

FOHLEN, Claude. O faroeste. São Paulo: Companhia das Letras; Círculo do Livro, 1989.

JOHNSON, Chalmers. As aflições do império. Rio de Janeiro: Record, 2007.

KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia: estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: EDUSC, 2001.

RÉMOND, René. O século XX: de 1914 aos nossos dias. 12ª ed. São Paulo: Cultrix, 2005.



[1] KELLNER, Douglas. A cultura da mídia, Op. cit., p. 256.
[2] CHOMSKY, Noam. O que o Tio Sam realmente quer. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1999, p. 81-83.
[3] KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos, Op. Cit., p. 271.
[4] KELLNER, Douglas. A cultura da mídia: estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: EDUSC, 2001, p. 268.
[5] Ibid., p. 270.
[6] CHOMSKY, Noam. Controle da mídia: os espetaculares feitos da propaganda. Rio de Janeiro: Graphia, 2003, p. 23.
[7] JOHNSON, Chalmers. As aflições do império. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 93.
[8] CHOMSKY, Noam. Controle da mídia: os espetaculares feitos da propaganda. Rio de Janeiro: Graphia, 2003, p. 39.
[9] JOHNSON, Chalmers. As aflições do império. Op. Cit., p. 149.
[10] Ibid., 164-165
[11] CHOMSKY, Noam. Ambições imperiais. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006, p. 127-128.
[12] JOHNSON, Chalmers. As aflições do império. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 268.
[13] Empresa que administra o oleoduto do Cazaquistão.
[14] Idem.
[15] Ibid., p. 201-202
[16] Ibid., p. 260.
[17] CHOMSKY, Noam. Ambições imperiais. Op. Cit., p. 15.
[18] JOHNSON, Chalmers. As aflições do império, p. 71-72.
[19] Idem.
[20] Ibid., p. 77-78
[21] Ibid., p. 173-174
[22] CHOMSKY, Noam. Controle da mídia: os espetaculares feitos da propaganda. Rio de Janeiro: Graphia, 2003, p. 19.